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quarta-feira, 20 de julho de 2016

Leia as entrelinhas

 Até que ponto devemos ajudar alguém? Provavelmente você já parou pra pensar nisso, quando algo ou alguém requer a sua ajuda num determinado momento da vida, você simplesmente ajuda, ou se pergunta: Por que eu devo ajudar? Até que ponto ajudar o outro não é na verdade uma forma de me fazer se sentir melhor dentro de uma projeção do que é bondade? Você ajuda o outro, ou você se ajuda?  Eis a diferença.
   Você escolhe a quem ajudar?  Ou quando outro ajuda você o critica?
  Perdoem-me queridos leitores, mas que solidariedade é essa que olha os dentes?  Não consigo entender a capacidade humana de julgar o outro como: Esse aqui eu ajudo, esse aqui não. Não se trata da velha e batida analogia, ou melhor, ditado popular: “não dar o peixe, mas sim ensinar a pescar”. Em sumo, pare com isso.  Temos que tomar consciência do jogo de interesses, manipulação e não nos deixar levar por seres com más intenções, mas levando pro lado real da história as “más intenções estão em tudo e em todos”.  Tem gente que ajuda pra se promover, ficar bonito no sofrimento do outro, fazer bonito pra religião, aliviar a consciência...
   Tem gente que ajuda por ajudar, mesmo. Sem colocar na ponta do lápis ou ficar julgando situações. Ninguém pode salvar o mundo, mas deixá-lo menos escroto já é um começo. Esse texto não tem uma mensagem bonita, mas em suas entrelinhas é possível ler “Num Fode Com a Vida dos Outros, se não puder ajudar, não atrapalhe!”
 Fique na sua e deixe o mundo girar a gente aprende com os erros e os acertos. Vamos buscar a evolução, ok? Ok!


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