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quinta-feira, 7 de julho de 2016

Facebook e uma casinha de sapê

   Nestas lembranças do Facebook apareceu uma postagem curta publicada exatamente à 2 anos atrás dizendo “Não quero que nada nesse mundo me tire a poesia”.  E nesses últimos dois anos tudo poderia ter tirado, mas acho que a poesia está dentro da gente, talvez na capacidade de contemplarmos a lua mesmo depois de um dia difícil. Ano passado conheci uma pessoa que se alinhou a minha órbita perfeitamente fazendo de mim parte dela, assim como ela parte de mim. Vivemos juntas praticamente e ao contrário do que dizem morar junto não é tão difícil assim, não quando a conexão mental é natural e as coisas fluem.    Antes de uma tia velha dizer: “quero ver amorzinho quando as contas chegarem”, “ou quando acabar o dinheiro ou até mesmo a comida”. E se eu disser que isso tudo aconteceu e nós estamos juntas sim e muito bem inclusive. Admiramos as estrelas, cantamos paródias imbecis, choramos quando a situação aperta. Mas amor vai além disto, cumplicidade, respeito, companheirismo.  Vivi e vi relações doentes na minha vida toda, então quando há saúde mental num relacionamento é a coisa mais maravilhosa do mundo. Ela é a poesia viva ao qual eu chamo de vida, graças a ela eu ainda sou poesia. "Agradeça se acaso tiver alguém que você gostaria que estivesse sempre com você na rua , na chuva, na fazenda ou numa casinha de sapê"

Ps: eu te amo 

Inté amanhã!
Beijos de luz!

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