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terça-feira, 2 de setembro de 2014

Clausuram ponteiros

O mundo parece desatento, por hora fica no alento de madrugadas sem fim
E esse "fim" amanhece com o ar parado, com o dia cravado, arrastante semblante nublado
Outrora venta de uma forma que o corpo não aguenta firmar o pensamento no chão
E quando chove molha as meninas de nossos olhos, nos tirando a claridão
As vezes arde ter um mundo, como se pudéssemos ser 4 elementos assim.


Aquela velha sensação de que  as estações não entendem "o carne e osso".
E por hora nossas entranhas neurais se desfragmentam 
E nos empacotam pra próxima viagem.
Que talvez seja um novo dia.

E esse novo dia, dentro de nós, repercute.
Tradições nos perseguem e clausuram ponteiros
Um nó de gravata nas ideias
E vai, apenas vai e foi, quiçá será.


Nina


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