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sexta-feira, 5 de novembro de 2021

Um texto de 2014.

 Geralmente apago as lembranças do meu facebook, mas hoje me deparei com esse texto, feito em 2014, não me lembro as motivações, mas achei de uma graça e delicadeza, que decidi trazer para este blog.

O que tiver *() são considerações minhas de hoje, nesta publicação - 2021.

"Existem caminhos em mim pra toda parte do meu ser. Uns não levam a nada, outros levam a grãos de minha essência. Uns chegam ao coração e outros não me descem a garganta. Uns desviam o olhar, enquanto outros conhecem a minha casa ao qual chamo de alma. Dentre essas coisas, talvez você veja um inverno glacial ou primaveras como nos jardins holandeses. Por hora, um verão animador ou um tímido outono, aquele quase indo embora... São só grãos de pólen de uma flor sacudida pelo vento, sacudida pela vida. Eu não tenho mais por onde me perder de mim, pois já conheci os meus piores vazios. Existe um força petrificada herdada de berço, o resultante de alguém que já se perdeu, mas em seguida despertou pra algo melhor. Sou um resultante doce e amável, não mais frágil. Pois, não sei me entregar tanto assim *(Sabe sim).

Então me veja, me sinta, me cubra. Como qualquer pessoa, às vezes é bom um colo, um afago, apenas o silêncio. Nem sempre terei bons poemas, bons assuntos, boa forma. Nem sempre estarei sorrindo, precisando de você, ou com medo de algo. Nem preciso sempre que você padeça de minha dor, ou adote a minha causa. Eu posso amar cada detalhe teu, tua companhia, cheiro, cabelo...e só. Eu apenas posso amar e isso não me traria nada *(Não fazia ideia do que tava falando), no mundo atual o amor é coisa pouca.

As pessoas nem olham pro céu, que é um dos maiores espetáculos, visível pro mundo todo. O amor tá lá, feito constelação no céu, uns vivem esse espetáculo, outros apenas dormem e acabam por não ver ...tão pouco sentir
."


Esta foi a foto da publicação de 2014, que aliás, não faz o menor sentido, mas acho graça nessas coisas, nessa ingenuidade.

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