Vou colhendo sorrisos, como quem colhe flor
Ando colecionando abraços, como se pudesse me vestir de afeto
Ando dando risada, até da raiva, até da calma
Vou indo em frente, pois lá no horizonte, vejo rumo certo
Vou pintando estrelas em noites de profundo breu
Vou poetizando olhares indiscretos
Vou chorando por saber que chorar alivia
Vou aliviando quem ainda não sabe como colher sorriso
Vou achando a liberdade no meu cotidiano
Vou libertando meu coração dos medos de antes
Vou dançando para não desequilibrar da paz
Vou levando o que aprendi, para aprender lá na frente quando eu me esquecer
Investigo erros meus, pra saber se errar foi necessário
Vou errando, erros novos, quedas naturais da mudança
Mas eu senti uma dor maior, quando cai em mim
E vi que de mim tinha tão pouco, com tudo aquilo que senti anteriormente
Mas vou, pra algum lugar, ou não, apenas vou.
Enquanto eu me mantenho em movimentos, tudo ainda é possível
Tudo é real, quiçá com empenho eu chegue, ao menos numa conclusão
Sobre tudo que vivi, vivo e viverei. Nessa vida ou não.
Nina
Nenhum comentário:
Postar um comentário