Eu me prendi em pensamentos
Aprisionei minhas fraquezas
Confesso não quero me ferir
Mas teu jogo parece fácil
Tão doce e frágil
Parece porcelana, essa tua alma
Não quero quebrar você
Mas ainda não consigo dizer
Por hora penso em te laçar
E se isso não for tudo?
E se somente o teu beijo não saciar?
Eu sou a noite, o asfalto, o álcool
São barreiras impostas por mim
E a tua entrega me assusta me amedronta
Tenho medo da minha faca cega
Torturar-te até cortar
E eu não quero sua alma
Não quero seu sangue
Quero teu corpo
Teu calor, por uma única substância
Ainda não sei se o que me completa está em você!
Karina Silva
Nenhum comentário:
Postar um comentário