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domingo, 14 de agosto de 2011

Numa valsa de cortejo

Tenho versos não escritos
Que só você lê em mim
Sabes o declínio dessa falta
Sabes o vazio dos novos ares
Numa valsa de cortejo
Percebo o pranto que exala
E nada se pode enquanto tudo se sente
Um rodopio jogado aos corpos
Caímos dentro de braços de mentira
Mas veja como nada te toca aí dentro
Teus sonhos, sua projeção de vontades
Queria tanto saber projetar meu olhar
Só pra você saber
Que nesses versos
Existe você
Como a maldição dos meus dias
Minha coleção de planos ao seu lado
Meu ser tão mal contado

Karina Silva

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