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sábado, 4 de agosto de 2012

Em argila

Eu queria esculpir meus sonhos e vontades em argila
Talvez assim não doesse tanto as escolhas!
Eu tento sobreviver a cada falha do destino
Mas tem hora que a maré é forte demais

Então fico inconsciente propositalmente
Dentro da amplitude da mente
Buscando saída sem dor
Mas tudo que me sobra são as minhas falhas

Eu só queria criar e fazer sem me explicar
Sem ter que anunciar meus vícios mundanos
Mas a perplexidade que há em mim
É tão facilmente julgada, queimada e ignorada

Escrevo em espelhos vazios
Anoto-me em canções simples
Pois o que resta de tudo
Talvez é o melhor que eu possa ter!

Karina Silva





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