Páginas

quinta-feira, 3 de maio de 2012

A sina de quem não é covarde

Eu sempre me dei bem com o que sobra de mim
A cada vez que me arrisco a sentir
Volto sem um pedaço de esperança

Estranho o vislumbrar da solidão
Cada gota perdida em uma luta falha
A sina de quem não é covarde
É nunca voltar inteiro para o seu mundo

Com o passar dos dias nada volta, nada basta
Não culpo ninguém pela ausência do nada
Só não suporto esse apego gritando aqui dentro
Uma música em tortura dos nossos pecados

Karina Silva




Nenhum comentário:

Postar um comentário