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sábado, 30 de julho de 2011

Os rios


Meu coração às vezes bate apertado
Por que me lembro dos olhos da infância
Deixo os rios que sai do meu rosto seguir seu rumo
Já não há o que fazer...
Meu vazio é tão meu, nem há solução pro que se escreve
Mas é necessário às vezes compor o apego, a falta e o amor...
Sei que nada que eu faça trará de volta tudo àquilo que hoje se perdeu
Meu próprio abandono se desenha na crueldade que se faz na minha vida
Às vezes pergunto a Deus o que faço?
Seguir em frente e deixar acontecer...
Eu continuo a respirar...

Karina Silva

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