As vezes eu penso em me mudar pra Paris, ou qualquer outro lugar.
É como se desse pra dar um restart, tomar um café assistindo um pôr do sol perto da Torre Eiffel.
Mas sempre que isso me vem, é quando estou cansada, ai quero me esconder um pouquinho nos cantos do impossível, num filme bobo e clichê, num poema de clarisse, ou em marte.
Sei que é passageiro, que o meu amor pelo infinito é maior, só tem tempos em que eu queria um pouco de colo, só as vezes.
Sei que brevemente passa, essa vastidão que me deixa breu, depois volto, num outro amanhacer. Talvez mais forte, ou mais distante, ainda não se sabe.