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quarta-feira, 30 de julho de 2014

Resposta de um poema

Eu ando olhando as estrelas, um hábito meu
Mas nessa noite, a noite em que li o teu poema pra mim
Prestei mais atenção nas constelações em quanto pensava em te escrever
Vi uma estrela cadente, meus olhos ficaram rasos d'água
Então me prometi não entender e apenas me fazer em sentir.

E minha alma sorri, talvez esse tal feito seja um dom teu.
Gosto quando teus olhos convidam os meus pra dançar
E a gente sorri ao mesmo tempo.

Lembro-me da nossa primeira grande conversa escrita
E eu te agradeci por me inspirar.
E ai vem você fazendo minha alma sorrir.
Fazendo o melhor cafuné do mundo!
Com a trilha sonora do teu coração, me desligo de tudo.

Não peço muito, veja bem, enquanto tiver você por perto, um café, teu cafuné e um poeminha bobo pra ler, isso tudo faz valer toda uma existência, todo o universo irá conspirar a favor.

Ver contigo o sol se pôr vermelho.


Nina Karina 

terça-feira, 1 de julho de 2014

Mil coisas pintadas

Não sei se é normal imaginar você
É como arranjar encrenca com o coração
Vou me vestir de você, só pra saber
O que há dentro de ti, que tanto me afeta

E transborda nos teus olhos 
E evidenciam essa confusão de afeto
Vejo aquele fecho de luz
Reluzir teus traços

Eu imagino... mil coisas pintadas
Em nossas telas do corpo
Nos escrever, nos sublinhar
Nos ler e reler sempre que quisermos poetizar
Não sei se é normal imaginar ...

Nina




Pôr-se como sol, como sou.

Eu vou para o breve
Para o fora, para o longe
Ainda que nada se encaixe
É um mistério, um risco
Um vão, uma beirada

Eu vou sem lógica
Na estrada próxima
Buscar o completar e sentir
Invadir, misturar você de mim, assim.

A coisa estranha e bizarra
A junção de tudo que há
Dentro de duas almas 
Vamos pra casa, em busca do breve

Pôr-se como sol, como sou.


N
ina